segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O adeus de Ronalducho


Se despediu hoje do futebol o maior jogador da era pós Pelé e Garrincha. Uma pena, porque todos, até anti-corintianos, como eu, ultimamente torciam pelo sucesso do time. Disse que não agüentava mais as dores e tal. Ele é quem sabe. Mas esperávamos um pouquinho mais, queríamos mais dois ou três anos do seu espetáculo. Como prenúncio do inferno que pode vir por , o Corinthians perde também Roberto Carlos, magoado com uma tigrada que se esconde na fachada de “torcedores”. Aquele lúmpen que se identifica comoFiel” é, na verdade, uma reserva do crime e da malandragem. Até torcem, mas são, antes de tudo, bandidos.
Ronaldão se pagava. A diretoria do clube não gastava um tostão com ele. Como Roberto Carlos, é de uma rara safra de jogadores de cabeça e caráter exemplares, socialmente solidários. Não é um Pelé, que, fora do campo, é um monstro vaidoso que pensa em dinheiro e sucesso. Ronaldo gordo deixa saudades em todos nós, pelo atleta que foi nos gramados e pelo homem que é fora deles.
As agressões de que foi vítima após a eliminação da Libertadores precipitaram o adeus. Agora a os Gaviões da Fiel vão se ver com minha capacidade de azarar um time. Desejo, pois, ao Coringão e seu exército de desordeiros, uma boa viagem ao inferno nas séries inferiores do nosso futebol nos próximos anos.

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