quarta-feira, 30 de março de 2011

Pequeno roteiro para Porto Alegre

Em Porto Alegre por uma semana, com trabalho e reuniões do doutorado, na Unisinos. Desta vez nem tive condições de ver a sem graça São Leopoldo, que, não obstante, me dá saudades. Em PoA também tenho minhas trilhas, assim, para que o blog não descanse por tanto tempo, faço um pequeno recorrido para quem, por ventura, se aventure por esses trilhos urbanos.


É um guia pessoal, mas, olhando os demais, os que se apresentam como oficiais, publicados pela grande imprensa, cabe perguntar: e quem não é? Este é pessoal, mas sem jabá, sem o patrocínio escondido que induz o leitor aos lugares carimbado$$$.



I – Comer, comer



Aqui vivi, entre São Leopoldo e PoA, por cinco anos. Na condição de estudante, nem precisa dizer que jamais pisei num restaurante estrelado. Tem o lado bom, que é a disposição de farejar delicadezas como um bar-lanchonete-restaurante de comida palestina que havia na rua Riachuelo, próximo à Assembléia gaúcha. Como fecharam, ou mudaram de lugar e não avisaram, nem vale mais a dica. Só a lembrança.

O Mercado de Porto Alegre, como os da maioria das capitais, é um lugar que bem guarda preciosidades da região. Nele podem ser encontrados variados tipos de queijos, salames e a lingüiça alemã que aqui se chama “da colônia”. Chimarrão, inclusive o uruguaio, meu preferido, cachaças de toda a região sul, vinhos artesanais e das vinícolas da Serra Gaúcha, artesanato, bons cafés, outras iguarias e... restaurantes. Neles, variados pratos, de peixes à tradicional “La minuta”, a versão gaúcha do internacionalmente conhecido PF. Por 9 ou 10 reais come-se muito bem. O nome, “La minuta”, é uma dessas tonterias que alimentam o anedotário sobre gaúchos, de tão besta que é. Nem vale contar. Só comer.



(Amanhã tem mais, que o trabalho me chama).

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