quinta-feira, 25 de julho de 2019

À Unimed, sem carinho

Poucos sabem, mas este locutor que vos fala, como todo mundo, carrega consigo um pequeno inferno. No meu caso, já há alguns anos caminho por longas temporadas para o setor de fisioterapia da Unimed Sergipe, onde me trato de hérnias, tendinites e outras ites, todas elas dolorosas. Há tempos que, entre uma longa espera e outra longa espera, matuto sobre o “modelo de trabalho” desta instituição, na vã esperança de que: 1) ofereça, com minha experiência (e de graça), um diagnóstico minucioso feito por quem entende do babado em questão, afinal, quem mais do que um paciente observador é capaz disso? 2) melhorar o tal modelo, buscando eficiência, modernização e objetividade nas etapas que integram o processo e, por fim: 3) com tudo isso, diminuir meu sofrimento, que inclui, além das dores inevitáveis, a dor de ver o tempo desperdiçado por demoras mal administradas. Sempre fiquei devendo a mim e à Unimed esse precioso relatório, mais valioso do que 30 pesquisas de satisfação. Nunca o fiz, por consideração, pressa ou preguiça. Hoje sou todo seu, Unimed Sergipe, para discutir agora em público aquilo que sua ouvidoria preguiçosa jamais o fez: melhorar o método e otimizar processos. Hoje, 25/07, cheguei míseros dez minutinhos atrasado na sessão que estava marcada para as 13h, suficientes para ter negado o acesso, tão importante nesse momento em que cada dia é um passo importante para diminuir as dores sem o uso de remédios. Dez míseros minutinhos!!! Cacete, eu chego todo dia pontualmente, às vezes até com meia hora de antecedência. E diga-se que, quando chego antes, nem isso me ajuda a ser atendido mais cedo. A Unimed é um mix do pior dos mundos: se você faz o melhor, ela não leva em conta. É uma máquina dura, um robô cego e surdo às reengenharias que milhares de empresas do gênero incorporam às suas rotinas. A Unimed aqui, digo tristemente na condição de freqüentador quase associado, é uma dor constante na pele de quem precisa dos seus serviços.

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