Na nossa terra é
assim, o sujeito encoberto pelo anonimato liga para uma emissora e
diz: “meu nome é Zé”. Pronto, está técnica e eticamente
habilitado para dizer o que quiser, desde cíticas procedentes até
ilações sem fundamento, maldades, pegadinhas políticas e coisas
que tais. O espantoso é o descompromisso de quem põe no ar sem
checar, sequer, se o tal Zé é Zé mesmo. Zé de onde?, o que faz?
etc. Se vai transformar o Zé anônimo em ator empoderado no jogo
midiático, tem que ter a responsabilidade de fichá-lo, no sentido
de saber a quem está dando a palavra. Comunicação é serviço
público. O resto é jabá. Ou interesses políticos inconfessos.
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