A frase acima , meio desconexa , pincei da Rádio Douglas Magalhães, velho companheiro de jornalismo , maior twiteiro de Sergipe e repórter de faro fino (sem trocadilhos cavernosos ). É o título do blog de Ricardo Kotscho no IG, mas , antes de seguirmos adiante , é preciso dizer que o colunista reconhece a incongruência e pede desculpas . Na verdade , a matéria tratava da atitude desrespeitosa do craque Rivaldo, que depois de prometer mundos e fundos ao time e à cidade de Mogi Mirim , inclusive vendendo carnês e amealhando patrocínios , abandonou o clube que jurava amores e fechou rapidinho com o São Paulo.
Kotscho foi um dos meus grandes professores , quase literalmente . Quando fazia Jornalismo , na Bahia, ele foi palestrante de um dos bons eventos promovidos pela boa Facom da UFBA, nos longínquos anos 80. A citação à sua manchete , aqui , é só para ilustrar as derrapadas que todos cometemos, mesmo um Kostcho da vida , com seu talento incomparável e trajetória retilínea .
Essas manchetes-pegadinhas, ora buscam acomodar trocadilhos lastimáveis , coisa que o bom jornalismo deixou para trás há muito tempo , ora refletem apenas os tais cinco minutos de burrice que , dizem alguns , todos temos direito por dia . Um colega de profissão , corrosivo nos seus diagnósticos , vaticina: “isso é jornalismo de estagiário”. Entendo o que ele quer dizer , com a anotação de que tenho pelos estagiários um conceito muitas vezes melhor do que o de profissionais . Já trabalhei com eles nas inúmeras redações por onde andei e vou dizer : em grande parte , saiu melhor do que a encomenda . Mas isso é assunto para um futuro post. Fiquemos nos títulos infelizes .
É assim .
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