Acho que só me vinguei de Bosco meses depois , quando , numa nova coincidência de datas entre o interesse público e os meus , optei por permanecer na então Praia dos Artistas com os lombreiros da Folha da Praia , que uma tarde de domingo é para ser gasta com uma enfieira de cervejas . Perdi o emprego , mas mantive o amigo , dos melhores que tive, até hoje , amizade sólida . Bosco, além de tudo , é dado a surpresas , como esta: em 8 de dezembro de 2007, minutos antes de começar minha defesa de mestrado no prédio da Faculdade de Design de Porto Alegre , ele irrompeu na sala para levar o abraço e o conforto ao amigo que , duas horas depois , se transformaria em mestre em comunicação .
No sábado passado , acordei com Bibi na Globo News, radiante nos seus oitenta anos , falando da vida e da fantástica carreira de uma artista polivalente , no teatro , na música e na televisão , em várias atividades . Fala do pai, que ficou rico com a bilheteria do teatro , mas , também , perdeu tudo com belas mulheres . Dessas moças que falam na TV, algumas com status de atrizes , e que gritam horrorosamente ao falar . E receita : “tem que falar num tom bem mais baixo , assim ...”. Bibi Ferreira é elegância pura .
2 comentários:
Delícia de texto... Tenho ambos em altíssima conta, a Bibi e o Bosco =) Com ele, tive uma relação profissional rápida, porém marcada muito positivamente. Bjao
Não sei o que é melhor... se suas histórias ou seus textos....
Maravilha, Luc!!!!
Beijos,
sonia.
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