O Banco do Brasil é também uma cara do país no exterior , com sua marca forte , marcando presença em eventos esportivos e patrocinando atletas a peso de ouro , graças ao lucro fácil de qualquer banco , como é de praxe . Mas a vida fácil é só para eles , felizardos . Entrar numa agência para pagar uma conta em qualquer lugar do país é um suplício . Esta semana a simpática marca do BB entrou na minha nada doce vida em dois momentos . A primeira , na agência do campus da UFS no Rosa Elze, onde , para abrir uma singela “conta universitária ”, somos obrigados a entregar documentos que a legislação não exige.
O BB serrano
A agência do Banco do Brasil em Itabaiana parece locação de filme B. As paredes estão sem reboco ou tinta , o teto é formado do emaranhado de fios entrelaçados , de todos os tamanhos , cores e espessuras , com alguns praticamente raspando a cabeça dos infelizes usuários . Nesta quinta , fiquei duas horas e meia numa fila que , além de não andar , de vez em quando era engordada por pessoas que , cansadas, tinha ido sentar numas cadeiras no meio do salão . O controle da fila é na base do método paraguaio: la garantia soy yo. Isto porque o BB do século XXI ainda não implantou, em Itabaiana, qualquer sistema de distribuição de senhas , mesmo que fosse uma singela pedra numerada.
Ah, o BB vira as costas ao povo e patrocina atletas de ouro , mas tem seu lado social : mesmo no cenário de terremoto da agência de Itabaiana, um eficiente ar-con refrigera e tempera nossa vida com ares suíços.
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